ONU elogia Brasil por acordo em prol dos empregados domésticos
Brasil e Mundo 02/02/2018 10h55 |A Organização Internacional do Trabalho (OIT) elogiou esta semana a ratificação, pelo governo brasileiro, do instrumento formal da Convenção para o Trabalho Decente dos Trabalhadores Domésticos (Convenção 189). Segundo a agência da ONU, o Brasil tem cerca de sete milhões de trabalhadores domésticos, mais do que qualquer outro país do mundo, e tornou-se a 27° nação a ratificar o documento. A informação é da ONU News.
A OIT explica que ratificar essa convenção é um passo importante, depois do governo brasileiro ter tomado várias medidas para proteger os trabalhadores domésticos. Uma delas foi o estabelecimento da jornada máxima de trabalho de 44 horas por semana, assim como uma lei que proíbe o trabalho doméstico para menores de 18 anos.
A maioria dos domésticos no Brasil são mulheres, indígenas e pessoas de descendência africana. A agência da ONU destaca que até recentemente, eles não estavam protegidos pela lei trabalhista.
Reconhecimento
A embaixadora brasileira na ONU em Genebra, Maria Nazareth Farani Azevêdo, declarou na sede da OIT, na Suiça, que a ratificação "demonstra o reconhecimento da contribuição dos domésticos à economia moderna".
O diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho , Guy Ryder, explicou que o objetivo da Convenção 189 é "melhorar as condições de trabalho para milhões de domésticos do mundo, garantindo-lhes as mesmas proteções e direitos de trabalhadores de outras áreas".
Ele lembrou que os domésticos são muitas vezes privados de direitos como jornada máxima, períodos de descanso, salário mínimo e licença-maternidade.
Fonte: ONU News


Decisão foi publicada pelo Departamento do Tesouro americano

Na Assembleia Geral da ONU, outros países também pretendem reconhecer formalmente o Estado da Palestina

Além de favorecer a eliminação de gordura no fígado, chá feito com planta pode melhorar a saúde digestiva e fortalecer o sistema imunológico

Pesquisa nacional mostra alta prevalência de ansiedade, depressão e burnout entre profissionais da medicina

Ministério de Minas e Energia (MME) diz que o horário de verão, suspenso desde 2019, é “permanentemente avaliado”