ONU revela que conflito na Síria e Iraque afeta 14 milhões de crianças
Brasil e Mundo 13/03/2015 08h46 |Comunicado do Fundo da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Infância (Unicef) denunciou hoje (12) que cerca de 14 milhões de crianças do Oriente Médio foram afetadas pelas guerras na Síria e em parte do Iraque. Segundo o Unicef, a situação de 5,6 milhões de crianças na Síria "é desesperadora".
Cerca de 2 milhões vivem em zonas às quais não chega ajuda humanitária por causa dos combates, diz o texto. O Unicef acrescentou que 2,6 milhões de crianças sírias não podem ir à escola e 2 milhões vivem em campos de refugiados no Líbano, na Turquia e na Jordânia, entre outros países.
Segundo o comunicado, a chegada em massa de refugiados agrava a situação de 3,6 milhões de menores de comunidades vulneráveis nos estados de acolhimento, que também registram uma deterioração dos serviços educativos e de saúde.
De acordo com o Unicef, o aumento da violência forçou 2,8 milhões de crianças a abandonar suas casas, enquanto muitas outras estão presas em zonas controladas por grupos armados. "Para as crianças menores a crise é a única realidade conhecida. Para os adolescentes, em uma etapa de formação, a violência e o sofrimento dominam o passado e determinam o futuro", lamentou o diretor executivo do Unicef, Anthony Lake. Para ele, "a juventude corre o risco de perder-se no ciclo de violência", por ocasião do quarto ano da guerra na Síria, que começou em março de 2011.
O Unicef cita alguns exemplos positivos de como as crianças estão decididas a continuar suas vidas e os seus estudos. Um dos casos é o do sírio Alaa, de 16 anos, que fugiu da cidade de Homs, continuou os estudos e dá cursos de formação para outros menores.
Outra história é a de Christiana, de 10 anos, que vive em um acampamento no norte do Iraque e que ajuda crianças nos estudos.
O Unicef pede que sejam dadas oportunidades a essas crianças para que possam continuar a educação e formação, de modo a construir um futuro mais estável. A ajuda psicológica e o reforço dos sistemas educativos e de saúde dos países de acolhimento devem melhorar para as crianças da região, disse o Unicef.
Fonte: Agência Brasil


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