"País sem cultura é sem história", diz jurado do concurso de quadrilhas | F5 News - Sergipe Atualizado

Cultura
"País sem cultura é sem história", diz jurado do concurso de quadrilhas
Equipes apresentaram coreografias de grupos de várias regiões do país em Aracaju
Cotidiano | Por Gabriel Ribeiro 29/07/2024 15h32 - Atualizado em 29/07/2024 15h38 |


Na noite do último domingo (28), o Ginásio Constâncio Vieira, em Aracaju, foi palco da segunda fase da etapa nacional do 9º Campeonato Brasileiro de Quadrilhas Juninas. Promovido pela Confederação Brasileira de Quadrilhas Juninas (Conaqj), o evento revelou a quadrilha junina Garranxê, de Roraima, como a grande campeã. 

Fernando Petrônio, intérprete do artista performático Audry da Pedra Azul e um dos jurados da competição, compartilhou com o F5 News suas impressões sobre o evento e a importância de se promover a cultura nordestina.

"Um país sem cultura é um país sem história. A existência de um campeonato para eleger a melhor quadrilha do Brasil representa um marco no fortalecimento da nossa história popular", disse Petrônio ao F5 News. Ele destacou que o evento permite inovação e criatividade, desde que não se desvie da essência original da dança, do ritmo e da história.

Os jurados enfrentaram a difícil tarefa de escolher a melhor quadrilha, avaliando diversos aspectos. "Julgamos o melhor marcador, melhor conjunto musical, melhor temática, melhor casal de noivos, melhor rainha, melhor destaque, melhor harmonia, melhor coreografia, melhor figurino e melhor repertório musical", explicou Fernando. A atenção aos detalhes foi importante para a decisão final.

O artista de Sergipe acredita que eventos como o campeonato têm um impacto significativo no turismo local. "Com certeza, a manifestação cultural fortalece o atrativo turístico. Aqui recebemos delegações de todo Brasil, que aproveitam a vinda ao estado para conhecer as nossas peculiaridades", destacou. Ele mencionou que os visitantes frequentemente exploram a culinária local, compram artesanato e visitam museus e centros históricos.,

As quadrilhas sergipanas Unidos em Asa Branca e Pioneiros da Roça estavam entre as finalistas deste ano. "Ambas de proporção cultural muito forte, trazem temáticas ancestrais populares traduzidas na dança, música, figurino e harmonia. Estivemos muito bem representados", afirmou ao portal.

Fernando Petrônio registrou ainda que organizar um evento dessa magnitude não é tarefa fácil, tampouco escolher a melhor quadrilha. "Todas estão excelentes em tudo. Nós avaliadores estamos observando todos os detalhes para eleger a melhor, lembrando que só o fato de participar do campeonato já faz delas campeãs", disse Fernando ao portal, antes do resultado ser conhecido.

Garranxê

A competição apresentou coreografias e enredos de grupos de várias regiões do país, que trouxeram ao palco a riqueza de suas culturas e tradições.

Entre os participantes estavam Flor da Amizade (Maranhão), Simpatia da Juventude (Amapá), Portal do Sertão (Pernambuco), Chamego Bom (Goiás), Pau Melado (Distrito Federal), Luar do Sertão (Alagoas) e Pioneiros da Roça (Sergipe).

A quadrilha junina Garranxê se destacou com o tema ‘O Pulsar da Fé’, inspirado na história do primeiro e único transplantado de coração do estado. O grupo emocionou o público e os jurados com um enredo que mesclava alegria, amor, superação e fé, conquistando o primeiro lugar e levando para casa o prêmio de R$ 25 mil.

Edição de texto: Monica Pinto
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