3 perguntas para o rotariano João Ricardo Maia de Magalhães
Ele se tornou "pai" de 11 jovens estrangeiros, que recebeu em intercâmbios de um ano Cotidiano | Por F5 News 25/02/2024 17h00 |Na sexta-feira passada, 23 de fevereiro, Dia Nacional do Rotary, F5 News mostrou um pouco da experiência de sergipanos como associados dessa organização com presença em 207 países e cujo lema é “Dar de si antes de pensar em si”.
Neste domingo (25), ainda em alusão à data comemorativa, o portal publica as respostas às três perguntas enviadas ao engenheiro civil João Ricardo Maia de Magalhães que, como filho e pai, acompanhou o Rotary permeando a trajetória de sua família.
Pernambucano de 53 anos radicado em Aracaju, ele herdou o gosto por servir do pai, o engenheiro Luiz Eduardo de Magalhães que, entre outros cargos públicos no estado, foi prefeito do campus da Universidade Federal de Sergipe, na cidade histórica de São Cristóvão.
João Ricardo se agregou ao Rotary Club em 2002. “Fui motivado pela oportunidade de poder desenvolver trabalho voluntário em uma organização que busca promover a paz e o bem estar de comunidades pelo mundo”, disse ao F5 News.
Confira a entrevista.
F5 News - Sua prole seguiu seus passos e se alinhou aos preceitos da organização. Como foi esse processo?
João Ricardo Maia de Magalhães - Tenho três filhos que tiveram a oportunidade de participar como intercambistas do Programa de Intercâmbio de Jovens do Rotary. Fizeram seus intercâmbios nos EUA, Alemanha e Dinamarca.
Meu pai, Luiz Eduardo de Magalhães, foi rotariano até o momento do seu falecimento em 2021. Tenho irmãos que também são rotarianos.
Pensar no próximo sempre foi um valor praticado pela nossa família. Assim, naturalmente, fomos ingressando em clubes de Rotary em Aracaju.
F5 News - O que o senhor diria que o Rotary levou a sua vida?
João Ricardo - Vejo a organização Rotary como um importante instrumento para levar ajuda voluntária a outras pessoas. Sinto-me feliz em estar nela por isso.
F5 News - O senhor recebeu jovens em sua residência por um período, nesse intercâmbio rotariano. Qual o objetivo desse movimento e qual foi sua avaliação como anfitrião?
João Ricardo - O Programa de Intercâmbio de Jovens do Rotary é uma das grandes iniciativas da entidade. Por ano, no mundo, cerca de 8 mil jovens entre 15 e 19 anos passam pela experiência de viver por aproximadamente um ano em um outro país morando com famílias anfitriãs. Com isso, acreditamos que estamos ajudando a formar cidadãos que irão trabalhar pela paz entre os povos a partir das experiências com diferenças culturais que tiveram.
Isso também se aplica para as famílias que recebem um jovem estrangeiro. É uma experiência muito interessante poder conviver com esses jovens. Fui pai anfitrião de onze desses jovens. Tenho, hoje, além dos filhos naturais, outros onze espalhados pelo mundo.





