Cerca de 400 sergipanos aguardam na fila para transplantes de órgãos | F5 News - Sergipe Atualizado

Setembro Verde
Cerca de 400 sergipanos aguardam na fila para transplantes de órgãos
Nesse universo, mais da metade dos pacientes precisa fazer um transplante de córnea
Cotidiano | Por F5 News 10/09/2023 13h00 |


Além do amarelo que marca a campanha de prevenção ao suicídio, o nono mês do ano também tem outra cor: o “Setembro Verde” busca ampliar a conscientização sobre as doações de órgãos, estimulando esse gesto de solidariedade que, literalmente, salva vidas.

Segundo o Governo Federal, além do Brasil ser referência em transplantes, em números absolutos, o país é o segundo maior transplantador do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. Atualmente, cerca de 60 mil brasileiros aguardam por um órgão. 

Em Sergipe, com base na Lei Estadual n° 8.753/2020, começou na segunda-feira (4) a quarta edição da “Semana Estadual de Mobilização de Doadores e de Incentivo à Doação de Órgãos”. A ação é uma referência ao Dia Nacional do Doador de Órgãos, 27 de setembro.

A Central Estadual de Transplantes de Sergipe (CET/SE), situada em Aracaju, é responsável por essa mediação no estado. F5 News conversou com seu coordenador, Benito Fernandez. De acordo com ele, atualmente em Sergipe acontecem apenas transplantes de córnea, os quais são aguardados por 209 pacientes. Mas ainda há cerca de 235 sergipanos na fila de espera por rim, fígado, coração e pulmão em outros estados. 

Entre o ano de 2022 e agosto passado, 251 pessoas receberam doações de córneas (247) e rim (4) em Sergipe.

Como funciona a Central de Transplantes

A CET/SE foi criada em 2000 com a função de organizar, coordenar, regular e fiscalizar o sistema de transplante estadual. No presente, a Central é constituída por cinco estabelecimentos e sete equipes para transplante de córnea, uma equipe e um estabelecimento para renal, um estabelecimento e uma equipe de medula óssea autólogo e uma equipe de captação de órgãos abdominais.

Quem pode doar órgãos?

Em geral, os transplantes com a retirada de órgãos, tecidos ou outras partes do corpo podem ser feitos com doadores vivos - a depender do órgão - e com aqueles que tiveram morte encefálica cujas famílias - cônjuges, filhos, irmãos ou pais - autorizam a captação. 
 

Edição de texto: Monica Pinto
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