HUSE sofre com falta de medicamentos
Diretor diz que falta é resultado da alta rotatividade de consumo Cotidiano 24/04/2012 09h39 |
Por Márcio Rocha
O Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE), maior centro de atendimento médico do estado, atende cerca de dois mil pacientes por dia, o que demanda um alto volume de medicamentos e materiais hospitalares para os casos. Entretanto, para o maior hospital do estado funcionar, as condições estão em níveis de precariedade, pois vários medicamentos não estão nas prateleiras da farmácia do hospital, nem existem em estoque.
Entre os medicamentos que estão em ausência, há substâncias comuns, de uso contínuo, como glicose, dipirona, bactrim e azitromicina, entre outros. F5 News recebeu uma lista contendo 22 medicamentos de uso básico, que a unidade de saúde não tem. Antibióticos, antibacterianos, esteróides antinflamatórios, remédios para recuperação de anemia, entre outros, fazem parte dessa lista.
Um profissional de saúde que trabalha no hospital e pediu para não ser identificado afirmou que os remédios simplesmente não foram mais comprados.
“Não tenho dúvida. Apenas não compraram mais os medicamentos e isso está prejudicando o tratamento de vários pacientes, haja vista que são necessários até nos tratamentos mais simples e em todos os internamentos. Deixar faltar esses remédios é colocar a vida das pessoas em risco”, disse o funcionário.
O diretor clínico do Hospital de Urgência de Sergipe, Francisco Claro, informou que os medicamentos ausentes são rotativos, pode haver eventuais faltas no almoxarifado, mas estão disponíveis no centro cirúrgico, bem como em outras alas do hospital. Os medicamentos que estão em falta são comprados constantemente e não existe problema de ausência de compra. Segundo ele, é natural que o estoque acabe, mas antes de acontecer, o estoque é reposto, para evitar problemas.
Segundo Francisco Claro, os medicamentos são consumidos em alta quantidade, o que leva a sua escassez, mas também a compras sucessivas para não deixar faltar nos pontos de maior necessidade, como o centro cirúrgico do hospital.


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