Representantes da área de Saúde discutem negociações com o Estado
Próxima reunião será com integrantes do Governo no dia 8 de novembro Cotidiano 30/10/2012 21h30 |Por Sílvio Oliveira
Representantes de sindicatos da área de saúde se reuniram, na tarde desta terça-feira (30) na sede do Sindicato dos Médicos de Sergipe, em Aracaju (SE), para discutirem o Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV) de 180 profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), ligados à Secretaria de Estado da Saúde.
Foi apresentada uma tabela de vencimentos atual, com variação de salários de R$ 1.054 até R$ 3.926, e que, segundo os representantes sindicais, o governo negocia o por em prática um PCCV baseado nos mesmos vencimentos dessa tabela, sem acréscimo. “Nós recusamos a proposta porque discutia algo que já se pratica”, afirma João Augusto, presidente dos Sindimed.
O sindicalista explicou que existem três ordenadores de pagamento no SAMU: os profissionais ligados ao município de Aracaju, os vinculados à Fundação de Saúde, e os servidores também do serviço de urgência ligados à Secretaria de Saúde do Estado; esses últimos, alvo da reunião por apresentarem problemas nos vencimentos. “Como pode o mesmo patrão (Estado) pagar diferente a seus funcionários que desenvolvem as mesmas atividades. Os médicos do Samu/ SES ganham quase que a metade dos médicos da Fundação”, disse.
A discussão da reunião girou também em torno de estratégias para apresentar à mesa de negociações composta por membros do Governo, no dia 08 de novembro. Seriam propostas que finalizassem, uma vez por todo, o processo de negociação, trazendo para todas as categorias benefícios concretos, a exemplo do pagamento da insalubridade e do pagamento das perdas salariais.
Conduzindo a reunião, a representante do Sindicato dos Enfermeiros de Sergipe, Diana Luna, ouviu de todos os representantes sindicais todas as propostas e reclamações e destacou que espera que o Governo do Estado resolva a situação, não protele mais, até porque, lembrou ela, são 180 servidores do SAMU, ligados à Secretaria de Estado da Saúde.
Descumprimento do acordo
Adilson Melo, presidente do Sindicato dos Condutores de Ambulâncias do SAMU, não descartou uma greve geral dos servidores do SAMU. Desta vez, contando com todos os profissionais que compõem o serviço, a exemplo de médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares.
Além das negociações do PCCV, um outro motivo foi apresentado pelo sindicalista, para justificar o descontentamento da categoria, principalmente dos condutores: o reajuste de 12,78% acordado em 14 de setembro de 2012 com a Secretaria de Estado da Saúde não vem sendo cumprido.
Adilson Melo disse que ainda nesta terça-feira, 30, iria se reunir com representantes do Governo, a fim de que possam chegar a um acordo sobre o pagamento.


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