Secretaria de Saúde de Aracaju confirma primeiro caso de febre maculosa
Paciente, um jovem de 15 anos, tem contato com cavalos, galinhas e cães diariamente Cotidiano | Por F5 News 28/07/2023 10h30 |A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Aracaju confirmou, nesta sexta-feira (28), o primeiro caso de febre maculosa na capital sergipana. O paciente é um adolescente de 15 anos, morador do bairro Porto Dantas, na zona norte. O jovem já recebeu alta e está bem.
Segundo a SMS, o jovem diariamente entra em contato com cavalos, cães, galinhas, e não possui histórico de viagens recentes.
A pasta detalhou que os primeiros sintomas apareceram no dia 19 de junho - febre, náusea, cefaleia, dor abdominal, mialgia, prostração, astenia e tosse piosanguinolenta. Dessa forma, o adolescente procurou o Hospital Regional José Franco e, no mesmo dia, foi realizada a coleta para febre maculosa e arboviroses.
No dia 22 de junho, o resultado foi positivo para chikungunya. Após melhora, o adolescente recebeu alta hospitalar no dia 26 do mesmo mês.
O resultado positivo para febre maculosa só foi constatado em 20 de julho. O Centro de Informações Estratégicas em Saúde (CIEVS) da SMS segue monitorando e aguardando o resultado da segunda amostra da sorologia e dos carrapatos recolhidos no cavalo.
Após a confirmação, uma equipe do Centro de Controle de Zoonozes foi até a residência do paciente para realizar as investigações sobre o caso. A equipe visitou em 160 residências ao longo de sete quarteirões da região, com o intuito de realizar ações educativas sobre saúde a doença para a população e para verificar a existência de outras pessoas e animais com sintomas. Foram realizadas coletas de sangue em treze cães domiciliados, além de outros procedimentos educativos.
Febre Maculosa
A febre maculosa é uma doença transmitida pelo carrapato-estrela ou micuim, infectado pela bactéria Rickettsia rickettsii. O carrapato-estrela não é o carrapato comum, encontrado geralmente em cachorros, mas se trata da espécie Amblyomma cajennense, que pode ser encontrada em bois, cavalos, cães, aves domésticas, gambás, coelhos e especialmente na capivara.
Para haver transmissão da doença, o carrapato infectado precisa ficar por um tempo prolongado fixado na pele das pessoas. Os carrapatos mais jovens e de menor tamanho são os mais perigosos, porque são mais difíceis de serem vistos. Não existe transmissão da doença de uma pessoa para outra.
Com informações da SMS de Aracaju





