A Secretaria de Estado da Saúde (SES) de Sergipe confirmou nesta terça-feira (30) ao F5 News dois casos de febre do Oropouche no estado. Os pacientes, residentes nos municípios de São Cristóvão e Nossa Senhora do Socorro, apresentaram sintomas leves e já se recuperaram completamente. A SES monitora a doença em Sergipe desde outubro de 2023, diz a pasta.

SES Sergipe

Segundo a SES, a febre do Oropouche é uma doença infecciosa aguda causada pelo vírus Orthobunyavirus Oropoucheense (OROV) e transmitida principalmente pelo mosquito Culicoides paraenses, popularmente conhecido como maruim ou mosquito-pólvora.

Diante dos casos confirmados, a SES informou que vem intensificando as ações de vigilância epidemiológica em todo o estado. O Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) segue analisando amostras para identificar o padrão de distribuição do vírus em Sergipe.

De acordo com o Ministério da Saúde (MS), não há tratamento específico disponível. As medidas de prevenção consistem em evitar áreas com a presença de maruins ou minimizar a exposição às picadas dos vetores, seja por meio de recursos de proteção individual (uso de roupas compridas e de sapatos fechados) ou coletiva (limpeza de terrenos e de locais de criação de animais, recolhimento de folhas e frutos que caem no solo, uso de telas de malha fina em portas e janelas). 

O MS ainda diz que os sintomas são parecidos com os da dengue e da chikungunya. O quadro clínico agudo pode evoluir com febre de início súbito, dor de cabeça, dor muscular e dor articular. Outros sintomas, como tontura, dor atrás do olhos, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos também são relatados.