Servidores administrativos da UFS continuam mobilizados
Professores também ameaçam paralisar atividades Cotidiano 26/04/2012 12h18 |Por Sílvio Oliveira
Os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de Sergipe continuam em estado de alerta e farão mobilizações durante todo o mês de maio, com o intuito de chamar atenção para a pauta de reivindicações, tal qual reajuste salarial, aumento do auxílio alimentação, racionalização dos cargos terceirizados e realização de concurso público, além de reposicionamento dos aposentados.
Nesta quarta-feira (25) houve panfletagem em frente ao Hospital Universitário e, logo após, a categoria aderiu ao movimento feito pela da Associação dos Docentes da UFS (Adufs), realizado na praça Fausto Cardoso, centro de Aracaju.
Conforme Joseilton Nery, integrante do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Sergipe (Sintufs), na assembleia realizada na terça-feira (24), a categoria achou por bem suspender o indicativo de greve programado para esta semana e continuar mobilizada, já que há também um indicativo de paralisação dos professores da UFS para meados de maio. “ A intenção é realizamos uma greve de todos os servidores federais”, informou.
Como os servidores administrativos, os professores também estão em alerta e reivindicam aumento salarial, aprovação do plano de carreira, antes da aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias, que tramita no Congresso Nacional desde agosto.
Os professores realizarão uma nova assembleia no dia 15 de maio. Desde 2010 que o corpo docente federal não tem reajuste nos vencimentos.
A gerente de Recursos Humanos da UFS, Tereza Lins, informou que uma greve é um direito do servidor , já que a pauta de reivindicação é justa, porém, segundo ela, espera-se que não haja excessos e que não acarrete em maiores prejuízos no desenvolvimento das aulas. “É claro que não podemos dizer que não há prejuízo. Há, mas a greve é legal”, ressaltou.
Última greve
A última greve dos técnicos administrativos da Universidade Federal de Sergipe (UFS) acorreu em junho de 2011 e durou pouco mais de um mês. Os campi das cidades de Lagarto, Itabaiana, Laranjeiras e São Cristóvão ficaram comprometidos. Além disso, o serviço do Hospital Universitário também causou prejuízos para a população.
Em todo o país, 47 das 50 universidades existentes aderiam ao movimento dos técnico-administrativos. No mês de março de 2012, 32 entidades de ensino superior realizaram uma manifestação em Brasília.


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