Mesmo em um ano impactado pela pandemia, o Banco do Nordeste registrou um total de R$ 1,4 bilhão nas aplicações destinadas ao estado de Sergipe em 2020, num incremento de 15,9% em relação ao ano passado. Ao todo, foram formalizadas 204.344 operações de crédito com clientes sergipanos, conforme balanço disponibilizado hoje (26) pela instituição financeira.

Somente com recursos do FNE (Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste), foram investidos R$ 967,2 milhões, com crescimento de 20,7%, correspondentes a 25.777 operações, quantidade 22,5% superior ao registrado em 2019. O segmento de MPE (micro e pequenas empresas) alcançou R$ 248,8 milhões de contratações, com crescimento de 32,1% em relação ao exercício anterior, enquanto o número de operações chegou a 2.598, expandindo 18,1%, em comparação com 2019.

O Crediamigo contratou R$ 441,5 milhões para 178.860 operações. Em termos de valores, o incremento foi de 35,1, enquanto a quantidade cresceu 10,9%. Já o Agroamigo somou R$ 94,3 milhões de operações de crédito, com crescimento de 10,5%, para o montante de 17.941 operações, 5,5% superior ao desempenho do ano anterior.

Executiva do BNB divulga desempenho em 2020. Foto: Ascom BNB

Os resultados, segundo o presidente da instituição, Romildo Rolim, demonstram a importância do papel do Banco do Nordeste para a região “na medida em que as políticas do Governo Federal sintetizam a preocupação com a manutenção dos empregos e com o bem-estar da população".

Em toda a sua área de atuação, que compreende a região Nordeste e norte dos estados do Espírito Santo e Minas Gerais, o BNB  investiu R$ 40,07 bilhões por meio de 5 milhões de operações. A instituição obteve um lucro líquido recorrente de R$ 1,44 bilhão em 2020, um aumento de 12,8%.

Repactuação 

Com os indicadores referentes ao avanço da pandemia voltando a ganhar força nas últimas semanas, a instituição estuda estender até dezembro o prazo para a quitação de dívidas de operações de crédito das atividades mais afetadas pela crise sanitária. 

A proposta, de acordo com o BNB, é que essa repactuação dos prazos alcance sobretudo o setor de serviços, com destaque para os entes da cadeia produtiva do turismo. O Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene) do Banco do Nordeste vai definir os setores que devem ser incluídos na renegociação.