Sincadise mobiliza setor atacadista para ajudar donos de bares e restaurantes | F5 News - Sergipe Atualizado

Negócios
Sincadise mobiliza setor atacadista para ajudar donos de bares e restaurantes
Segmento enfrenta novas restrições de funcionamento por conta da covid-19
Economia | Por Will Rodriguez 06/03/2021 09h48 - Atualizado em 07/03/2021 20h39 |


Diante das novas restrições para funcionamento de bares e restaurantes por conta da covid-19, o Sindicato do Comércio Atacadista e Distribuidor do Estado de Sergipe (Sincadise) está engajando seus associados a adotarem medidas de auxílio aos empresários desse segmento.

A iniciativa, segundo o presidente do Sincadise, Breno França, consiste na ampliação dos prazos concedidos aos empreendedores para quitação dos pedidos dessas empresas. “Os atacadistas são fornecedores importantes do segmento, por isso a campanha do Sincadise está  sugerindo a prorrogação dos pagamentos em até 90 dias, com o intuito de dar um fôlego ao fluxo de caixa das micro, pequenas e médias empresas desse segmento  econômico em nosso estado”, disse ao F5 News

Segundo Breno, a ampliação das medidas de restrição de mobilidade são prudentes em virtude da aceleração do contágio pelo coronavírus e a consequente pressão sobre os sistemas de saúde. “Foi uma medida diligente no sentido de evitar a propagação do coronavírus”, afirmou o presidente do Sincadise, acrescentando que “a união e o diálogo contínuo entre as entidades privadas e públicas são o único caminho para construir soluções a fim de que a vida e a economia caminhem conjuntamente, até que a vacinação chegue para todo mundo, o que a gente espera que seja o mais rápido possível”. 

O fechamento dos bares e restaurantes por dois finais de semana deve ter um reflexo significativo nas finanças desses estabelecimentos, conforme projeção da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Sergipe (Abrasel/SE). O período corresponde a 70% do faturamento de muitos desses negócios, que ainda tentavam se recuperar do baque enfrentado no ano passado. “As demissões serão inevitáveis porque a conta não fecha”, disse o presidente da entidade Bruno Dórea, ao F5 News, nesta sexta-feira (5), primeiro dia com limitações no funcionamento. 

A equipe de finanças do governo de Sergipe está debruçada em encontrar maneiras de atenuar o impacto dessas novas restrições na atividade econômica. A dificuldade, conforme exposto pelo governador Belivaldo Chagas, é encontrar espaço fiscal para socorrer as empresas. 
 

Edição de texto: Monica Pinto
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