Por JoedsonTelles

“Ela achou que ele tinha mandado para algum lugar, mas não mandou"

O vereador Dr Agnaldo (PR), que estava presente à sessão da Câmara de Aracaju, da última segunda-feira 3, quando a presidente do Sindicato dos Enfermeiros de Sergipe, Flávia Brasileiro, jura na cruz que o vereador Agamenon Sobral (PP) usou palavras de baixo calão para ofendê-la, assegura que, na verdade, houve “troca de ofensas”. O parlamentar explicou que estava próximo ao colega Agamenon dentro do plenário, e não escutou as tais ‘palavras de baixo calão’, mas apenas um desabafo por parte de Agamenon, afirmando que não permaneceria na sessão.

“Ela achou que ele tinha mandado para algum lugar, mas ele não mandou. Eu estava ao lado. Sento ao lado dele, e seria o primeiro a escutar. O primeiro a observar. Ele disse que fez uma leitura labial de cima da tribuna, o que é um risco muito grande. Eu estava ao lado, a menos de um metro e não escutei o que disse a enfermeira que ouviu. Mas, de qualquer forma, a Comissão de Ética não irá se furtar de forma nenhuma a fazer um julgamento honesto, descente de um representante do povo. Ache ruim quem quiser: ele (Agamenon) é um representante do povo”, salientou Agnaldo, assegurando, contudo, que o caso não está na comissão.

Segundo o vereador Agnaldo, o trabalho realizado pelo colega Agamenon, ao fiscalizar os serviços e agentes públicos é salutar. “Fiscalizar o médico, o enfermeiro, o professor, o profissional que não trabalha. Isso é uma obrigação e ele faz muito bem. Agora, o que ele não faz muito bem e já disse a ele é a denúncia. Faz de forma truculenta. Mostrou a imagem de um homem de bermuda, mas não trouxe o nome e nem e nem a especialidade do médico. Não trouxe o local do trabalho. Pode ser um motorista e ele dizendo que é médico. Ele não pode fazer isso. Os médicos são honrados. Juntos com os enfermeiros e todos os profissionais de saúde têm sustentado um sistema de saúde que é precário”, disse.