A secretária adjunta de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social (Seides), Maria Luci Silva, reuniu representantes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para discutir o aprofundamento do mapeamento das pessoas em situação de extrema pobreza em Sergipe. O Censo 2010 revelou este quadro em nível nacional.

Maria Luci destacou que todos devem se engajar no programa do Governo Federal 'Brasil Sem Miséria', que será lançado pela presidenta Dilma Rousseff no segundo semestre. “O governador Marcelo Déda está comprometido em trabalhar para fortalecer e consolidar cada vez mais um conjunto de políticas sociais que elimine as condições de miséria e permita uma vida digna a todos os sergipanos”, afirmou a secretaria adjunta.

O Censo Demográfico do IBGE revelou, em Sergipe, a existência de 311 mil pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza. A partir desses dados, o diretor do Departamento de Planejamento e Orçamento (DPO), Ciro Brasil, explicou que a parceria que está sendo formatada com o IBGE quer identificar os 'invisíveis', que ainda não são atendidos por políticas públicas de inclusão e desenvolvimento. “A expectativa e a intenção da secretaria é identificar onde estão essas pessoas, qual o perfil e a situação em elas vivem em cada município para incluí-las em programas de educação, segurança alimentar, inclusão produtiva e cidadania”, detalhou Ciro.

A chefe da Unidade Estadual do IBGE, Adriane Sacramento, destacou que a parceria é importante no sentido de ajudar a minimizar os problemas sociais de Sergipe. “Acho fundamental porque as informações do IBGE estão servindo para as políticas públicas e esse é o nosso objetivo: buscar dados para serem utilizados na melhoria da qualidade de vida do povo do nosso estado e país”, comentou Adriane.

Parceria

O superintendente da secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag), Walter Uchôa, fez uma breve explicação sobre o projeto 'Observatório de Políticas Públicas em Sergipe', que tem como objetivo organizar dados e produzir informações, estatísticas, geográficas, cartográficas e econômicas como subsídio à gestão estratégica das políticas públicas, através da modernização tecnológica, incluindo a democratização do acesso à informação pela sociedade em geral.

“A Seplag já possui convênios com o IBGE para a realização de estudos e pesquisas. A demanda de informações da Seides poderá ser acrescentada a esse convênio, através de georeferenciamento e mapeamento das ações do governo, para conseguirmos um resultado mensurável sobre as ações do Estado”, observou Uchôa.