“Governo Temer está acabando com o país”, diz peemedebista
Política 14/07/2017 13h49 - Atualizado em 14/07/2017 14h10 |Por F5 News
Extremamente crítico ao governo Michel Temer, o senador Roberto Requião (PMDB), do Paraná, acusa o presidente de destruir o Brasil. O senador está em Aracaju nesta sexta-feira (14) para participar da Conferência dos Bancários Bahia e Sergipe, no Sindicato dos Bancários de Sergipe (SEEB/SE), e concedeu entrevista coletiva à imprensa.
Roberto Requião aponta que o governo Temer tem levado o Brasil a depender do mercado internacional. “O governo Temer está acabando com o país, é um governo que se dedica a liquidar um projeto de nação soberana, se suporta nas ideias de consenso de Washington e no trabalho de Fernando Henrique Cardoso que chamava-se: dependência como fator de desenvolvimento. Eles não acreditam no Brasil, estão fazendo o jogo do capital financeiro internacional e a ideia é subordinar o Brasil à globalização via os interesses do capital financeiro”.
Para o senador, quem governa o país hoje é “o Banco Central e o ministro da Fazenda que obedecem aos interesses do Banco Itaú, do Bradesco e dos rentistas do capital financeiro nacional e internacional” e considera que a aprovação da Reforma Trabalhista foi um retrocesso nas prerrogativas de direitos dos trabalhadores do Brasil.
O senador rebate ainda a decisão do juiz Sérgio Moro que decretou, em primeira instância, a condenação do ex-presidente Lula para 9 anos e meio de prisão e a perda do exercício de cargo ou função pública por 19 anos.
“A condenação da forma que foi feita é absurda. O Lula foi condenado por ter recebido um triplex que é hoje e foi ontem propriedade da OAS e penhorado pela Caixa Econômica. Então, não há corpo de delito. É um crime impossível. Portanto, eu acho que isso será reformado no Tribunal Federal. Se querem punir o Lula procurem outra coisa porque essa questão do apartamento não tem nenhum cabimento”, rechaça.
E entre a crise, surge uma proposta no Senado para o Regime Parlamentarista e retirada do presidencialismo; o senador discorda. “Acho que o parlamentarismo está falido, no Brasil e no mundo. Parlamentarismo é o fim da política, é a composição dos interesses hegemônicos de uma sociedade sobre todo o interesse da população”.


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