Jackson reivindica investimentos da Petrobras para Sergipe
Política 30/07/2015 17h58 |Da Redação
Os governadores brasileiros foram recebidos pela presidente Dilma Roussef, na tarde desta quinta-feira (30), no Palácio da Alvorada (DF). Os governadores realizaram uma reunião-almoço prévia para alinhar os principais pontos de reivindicação e levaram pelo menos dois pontos em comum para a pauta; a liberação dos Estados para realizarem financiamentos com instituições financeiras nacionais e internacionais; o veto ao projeto que libera o acesso aos depósitos judiciais nos estados aprovado no Congresso Nacional e a edição de uma Medida Provisória (MP) com regras mais flexíveis para se buscar esses recursos.
O governador Jackson Barreto levou um documento para a reunião apelando a intervenção da presidente Dilma Rousseff junto a Petrobras para que a empresa priorize os investimentos em Sergipe. “(...) causou-nos profunda preocupação o fato de que o Plano de Negócios da Petrobrás 2015 – 2018 não traga nenhuma menção a investimentos em exploração na bacia de Sergipe que multiplicaria por mais três vezes a produção no seu território, passando dos atuais 40 mil barris/dia para mais de 140 mil barris/dia”, revela o documento.
O ofício entregue em mãos pelo governador Jackson Barreto a presidente Dilma Rousseff diz ainda que “Lamentavelmente, diante do acirramento da crise que o país enfrenta, tais projetos parecem ter entrado em trajetória de risco de postergação, o que muito preocupa o governo e o povo sergipanos, pois comprometem, sobremaneira, os principais projetos estruturantes, que vêm sendo acalentados pelos sergipanos, nos últimos anos, em razão do seu caráter estratégico e do potencial de construir um futuro promissor para o nosso estado”.
No fechamento, o documento apela para que a presidente Dilma Rousseff intervenha em favor de Sergipe. “Nesse sentido, o governo do Estado de Sergipe apela para sua intervenção para que sejam rediscutidas as alternativas desenvolvimento das atividades exploratórias e de produção da Petrobras”.
Cooperação
Durante o encontro, a presidente Dilma Rousseff (PT) defendeu seu mandato, deixando claro que, a despeito da ameaça de um impeachment, ficará no cargo até 2018. Ela afirmou que o país passa por um período de transição, e que o pior já passou.
Dirigindo-se aos governadores, Dilma conclamou a todos para uma série de iniciativas, como a reforma do ICMS que, segundo ela, embora seja de ordem microeconômica, terá repercussões macroeconômicas para o crescimento e para a geração de empregos.
“Queria dizer aos senhores que eu, pessoalmente, sei suportar pressão e até injustiça. Isso é algo que qualquer governante tem de se capacitar e saber que faz parte da sua atuação. Conto com vocês. Quero dizer, do fundo do coração, que vocês podem contar comigo. Se nós não tivermos um projeto de cooperação federativa, em que nos articulemos e façamos com que ela dê frutos e resultados, não estaremos trilhando o bom caminho. O bom caminho é aquele da cooperação”, afirmou Dilma.
Sem dinheiro
Com problemas financeiros, a Petrobras decidiu adiar o início da operação da maior descoberta de petróleo feita no Brasil, após o pré-sal, localizada em Sergipe. A instalação da primeira plataforma em águas profundas sergipanas era prevista para 2018, mas só deve ocorrer em 2020.
A Petrobras confirmou o adiamento no último dia 13 de julho. "Os projetos continuam na carteira da Petrobras, em data posterior a 2020 sem prejuízos à curva de produção prevista no Plano de Negócios e Gestão 2015-2019 da companhia".
*Com informações da Agência Sergipe e de O Globo
Foto: Divulgação ASN


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