Subvenções: Augusto responsabiliza presidência da Alese por “falhas”
Deputado depõe no TRE/SE e libera sigilos bancário, fiscal e telefônico Política 03/09/2015 16h21 |Da Redação
O deputado estadual Augusto Bezerra (DEM) prestou depoimento à Justiça Eleitoral na tarde desta quinta-feira (3), para apresentar a sua versão sobre o suposto desvio das verbas de subvenção social da Assembleia Legislativa que foram distribuídas no ano passado. O parlamentar confirmou que fez indicação para 35 entidades, mas responsabilizou a mesa diretora da Alese por possíveis falhar na destinação e utilização dos recursos. Augusto colocou à disposição da Justiça os seus sigilos bancário, fiscal e telefônico. O depoimento não convenceu aos procuradores eleitorais do Ministério Público Federal (MPF).
Durante o depoimento, Augusto Bezerra disse que não conhece Augifranco de Vasconcelos, representante da Associação Ala Jovem de Lagarto. Com relação às verbas destinadas à Amanova, o deputado alegou que havia um projeto de construção de uma creche.
“O deputado faz a indicação e a presidente e o primeiro secretário têm a prerrogativa de aprovar. Ela (mesa diretora) paga no mês que achar que pode e deve pagar e ela estipula valor”, argumentou Augusto Bezerra, em entrevista coletiva, após o depoimento.
O deputado ainda disse que no próximo mês de dezembro termina o prazo para que as entidades apresentem a prestação de contas sobre a utilização dos recursos que receberam. Ele garantiu que se as informações não forem enviadas dentro do prazo, pretende acionar a Justiça e a Polícia.
Os procuradores do Ministério Público Federal (MPF/SE) avaliaram o depoimento como incoerente e apontam inconsistências nas declarações. “Ele disse que assinou o cheque destinado a uma associação para validar, mas isso não existe em nenhuma norma bancária. Ele sequer era primeiro secretário para ter poder de fazer isso. E nos depoimentos dos presidentes das entidades, eles disseram que jamais apresentaram plano de trabalho. Solicitavam o dinheiro sem explicar como iriam utilizar e sem estipular o valor”, observou a procuradora regional eleitoral Eunice Dantas.


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