FASC atrai criadores de conteúdo de todo o país | F5 News - Sergipe Atualizado

Influenciadores
FASC atrai criadores de conteúdo de todo o país
Festival impulsiona turismo, fortalece identidade sergipana e expande alcance da Cidade Mãe
Variedades 24/11/2025 17h37 |


Durante 4 dias, as ruas de São Cristóvão ganharam mais vida, cor e formas. A chegada da 40ª edição do Festival de Artes de São Cristóvão, o FASC, levou todos os holofotes para a Cidade Mãe, que se tornou palco da pluralidade de público e das artes. Este ano, o evento já começou de maneira emblemática, no Dia da Consciência Negra, com uma programação totalmente pensada para celebrar a data, com valorização da cultura afro-brasileira e sergipana.

Todo mundo sabe, e vê, que a cidade fica tomada por pessoas de todas as cidades, lugares e origens. O FASC abraça a todos por causa de sua programação variada que oferece atrações de todos os gêneros: música, teatro, dança, literatura, artes visuais, cinema e cortejos tradicionais, espalhadas por 11 espaços multiculturais.

Não é à toa que turistas de vários cantos do Brasil se encontram na Cidade Mãe. Têm os que vêm apenas para curtir, aproveitar e conhecer toda a cultura local, mas também aqueles que aproveitam a oportunidade para trabalhar e promover o destino.

A influenciadora digital pernambucana Carol Maloca não conhecia o FASC, nem a cidade de São Cristóvão. Sua primeira experiência foi, justamente, através do seu trabalho com a internet, para conhecer e apresentar o festival ao seu público. “Vim fazer o ‘Rololô’ no FASC e meu coração fica tão feliz com esse projeto chegando a outros estados. Quis entregar o meu melhor para mostrar a potência do trabalho. A galera que gravei, me conhecendo ou não, foi muito massa: receptiva, tiradora de onda, carinhosa. O evento é topado, cheio de cultura, com gente curtindo e gente apreciando, tinha polos para todos os gostos. E em especial a equipe da Espinhaço: uma galera massa, que ainda vai crescer muito mais porque merece. Me senti em casa, leve e totalmente à vontade”, comentou a humorista.

O sergipano Ricardo Camargo, mais conhecido como Alface nas redes sociais, também não conhecia o festival de artes e brincou se sentir constrangido por isso. “Posso dizer, com uma mistura de constrangimento e alegria, dois fatos: o primeiro é que eu nunca tinha conhecido São Cristóvão; o segundo é que, a partir de agora, quero conhecer ainda mais”, disse.

Alface comentou sobre a reação do público das suas redes ao conhecer um outro lado do estado que ele mesmo ainda não tinha explorado. “O FASC alimentou meu orgulho em dizer que sou sergipano e que somos gigantes. Quando a cultura é democratizada e o dinheiro público é bem utilizado, a gente enxerga claramente o quanto isso transforma vidas e fortalece identidades. O mais incrível foi ler comentários dos meus seguidores dizendo: “mostre mais do seu estado”, “mostre mais da sua cultura”, “achava que aí era só praia”, “onde essa cidade estava que eu nunca tinha ouvido falar?”. E, enquanto eu lia, uma certeza me vinha à cabeça: você está fazendo a escolha certa. Fortalecer o que é nosso e mostrar para os quatro cantos do mundo a nossa existência e resistência”, concluiu o sergipano.

A presença de influenciadores digitais tem sido cada vez mais frequente e importante em eventos de grande porte como o FASC. É a partir do trabalho desses criadores, tanto do estado quanto de fora, que cada vez mais pessoas conhecem o evento e a cidade.

Segundo a presidente da Fundação de Cultura e Turismo de São Cristóvão (Fumctur), Paola Santana, esse trabalho permite que São Cristóvão fure a bolha e chegue a outros locais. “A gente vende o festival como um festival, mas por trás do festival o objetivo é vender a cidade. Então, quando a gente consegue trazer os influenciadores que entendem a dinâmica da cidade, que quando chega aqui vê a arquitetura, vê a culinária, vê as ruas da cidade, as praças, e aí eles entendem a importância de divulgar a cidade, de vender a cidade. Assim a gente fura uma bolha que,esse ano, eu acho que atendeu exatamente as expectativas”, explicou a gestora.

E continuou: “A gente teve mais de 13 milhões de visualizações no perfil do FASC e a gente sabe que isso tem dedo dos menino que estão fora mesmo do nicho, da bolha de Sergipe. Então, a presença deles esse ano foi fundamental e eu espero que a gente consiga ampliar para o próximo ano, trazer mais gente, mais gente diferente de outros estados, de outras regiões”.

À frente da missão de levar São Cristóvão aos quatro cantos do Brasil através das redes dos influenciadores digitais, a sócia fundadora e diretora operacional da Espinhaço Criativo, Mayze Barreto, explicou que o objetivo era que a cidade fosse vista para além do festival. "Quando a gente assumiu a missão de estruturar a campanha do FASC 2025, entendemos desde o início que não se tratava apenas de divulgar um festival, era sobre contar a história de uma cidade que pulsa cultura, memória, patrimônio e gente. São Cristóvão já tem força própria, mas quando essa força encontra influenciadores que realmente se permitem viver o território, a narrativa ganha outra dimensão. O objetivo é que a Espinhaço siga lado a lado com o festival para garantir que essa energia continue crescendo e que São Cristóvão seja vista, vivida e reconhecida do tamanho que merece", explicou.

Para Pedro Cazoy, influenciador digital e diretor criativo da Espinhaço Criativo, dar protagonismo ao criador da casa também é parte importante do processo. “Trazer gente de fora e, ao mesmo tempo, colocar em protagonismo nossos porta-vozes daqui, os criadores sergipanos que conhecem as ruas, a tradição e a nossa gente, foi essencial. O resultado é que a cidade não foi apenas mostrada: ela foi vivida e devolvida para o público em forma de conteúdo que gera identificação, que desperta interesse e que fura a tal bolha geográfica que muitas vezes limita o alcance da potência do nosso estado”, detalhou o criador de conteúdo.

O ator e criador de conteúdo Audevan Caiçara decidiu viver a experiência do FASC como uma imersão e levou seus seguidores junto. “Decidi ficar na cidade durante o festival e essa decisão fez com que a vivência fosse ‘full time’ — do comprar pão na padaria colonial até o boa noite nas calçadas. Os conteúdos criados trazem o humor, a ludicidade, a suspensão do cotidiano para criação de uma atmosfera própria, festiva e plural, que apenas o Fasc consegue trazer. Ao mesmo tempo em que esses conteúdos serviram de polinizadores desse desejo de estar em São Cristóvão. Como criador, me senti valorizado, ouvido, assistido, como se um megafone me fosse entregue, e eu pudesse falar sobre o festival do meu jeito, respeitando e honrando a sua história e grandiosidade. Foi uma experiência de aproximação entre o público e o evento, como se minha rede e minha vivência no FASC servissem de ponte entre os dois”, detalhou o ator.

Para os próximos anos, a presidente da Fumctur diz que a expectativa é que essa parceria se fortaleça ainda mais. “A tendência é ampliar essa convocação desses influencers, dessa galera que vive disso, que vive de ir para os espaços, de vender as cidades, para que aumente a demanda de turistas na cidade. Acho que depois do festival essa alta estação aqui em São Cristóvão vai ser diferente, vai ser bem diferente. Eu tenho certeza”, finalizou.

Fonte: Assessoria de imprensa

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