Escola quer diminuir índice de gravidez na adolescência
Bate-papo alertou sobre gravidez, prevenção, preconceito e violência Cotidiano 29/11/2012 21h00 |Por Sílvio Oliveira
Na Escola Municipal de Ensino Médio Oviêdo Teixeira, no bairro Olaria, em Aracaju, os índices de violência e gravidez precoce crescem, ao mesmo tempo em que aumenta a preocupação da coordenação da unidade escolar. Para ilustrar a realidade, a cada ano, cerca de cinco jovens na faixa etária de 13 a 17 anos deixam de estudar, o motivo: gravidez.
Na tentativa de atenuar esse quadro, os programas municipais “Paz na Escola” e de “Combate às DST’s e Aids” se uniram em torno da causa e levaram, nesta quinta-feira (29), um bate-papo bem descontraído para a escola.
Os alunos tiraram dúvidas através de perguntas e respostas mediadas pela transformista Karolline Príncipal. Os gestores dos programas Andrey Lemos (DST’s e Aids), Magda Dórea (Saúde da Criança e do Adolescente) e
Ana Carolina (Saúde da Mulher) acrescentavam mais informações a cada resposta dada aos alunos.“As doenças sexualmente transmissíveis têm crescido entre os jovens. Fizemos essa parceria para discutir o tema, de forma bem descontraída, e tirar dúvidas”, afirmou Andrey Lemos (foto ao lado, centro).
Paz na Escola
As atividades iniciaram na terça-feira (27) e finalizaram nesta quinta-feira (29). Participaram os alunos das 7ª e 8ª séries do Ensino Fundamental, um universo de cerca de 180 estudantes. A próxima intervenção será realizada na Escola Municipal de Ensino Fundamental Sérgio Francisco, no bairro Lamarão.
O coordenador administrativo da escola Oviêdo Teixeira, Karl Roney, explicou que é o terceiro dia de ações na unidade estudantil, já que ela está entre as cinco escola
s que recebem intervenções do programa Paz na Escola. “É uma tentativa de que os alunos internalizem a cultura da paz através de palestras e apresentações. O tema hoje foi doenças sexualmente transmissíveis e gravidez para que, quando eles comecem a vida sexual, saibam se prevenir e a quem recorrer”, afirmou.Para a estudante Izabelle Cristina (14), (foto ao lado) a iniciativa é bastante válida, já que em casa não tem abertura para falar com os pais. “Fico sabendo e tiro dúvidas”, resumiu.
Fotos: Sílvio Oliveira


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