Timoneiros da Revolução: Getúlio Vargas em Sergipe, 1933.
A visita foi estratégica ao usar a influência dos interventores, mostra historiador Cotidiano 11/03/2024 12h45 |Amâncio Cardoso (historiador e professor do IFS).
Há pouco mais de 90 anos, em 1933, o Norte/Nordeste do Brasil recebeu, pela primeira vez, a visita do mais influente político brasileiro no século XX: Getúlio Dornelles Vargas (1882-1954). Ele e sua comitiva fizeram, à época, uma excursão estratégica e decisiva pelos estados setentrionais.
A visita foi estratégica porque se utilizou da influência dos interventores, servindo estes como vetores para a candidatura de Getúlio Vargas à presidente constitucional em 1934.[1] E a viagem foi decisiva porque o país havia saído de uma guerra civil, a revolta constitucionalista de 1932, contra o governo provisório de Vargas, que precisava refazer alianças e apoios. Ademais, parcela significativa da imprensa pedia o fim da censura, e anistia para militares e civis revoltados, além de eleições democráticas.[2] Assim, era preciso unir o país e a opinião pública contra os primeiros passos rumo à ditadura do chefe do governo provisório.[3]Neste sentido, o governante mudara de estratégia perante o público: pôs de lado a austera indumentária de “ditador esquivo e de chefe revolucionário para ser, novamente, aquele personagem simpático, sereno, sorridente, que o Rio aplaudiu na Esplanada do Castelo”.[4]
Foi nesse contexto que Sergipe entrou no roteiro daquela excursão política a um só tempo simbólica e pragmática.
O itinerário da visita de Vargas, entre agosto/setembro de 1933, percorreu respectivamente os Estados do Espírito Santo; Bahia; Sergipe; Alagoas; Pernambuco; Paraíba; Rio Grande do Norte; Ceará; Piauí; Maranhão e Pará. A excursão foi realizada de navio, de trem, de barco, de automóvel e de aeróstato Graf Zeppelin ao retornar de Recife para o Rio.
Os principais membros da comitiva oficial foram: o ministro da viação, José Américo de Almeida (1887-1980); o ex-comandante do Exército do Norte e Ministro da Agricultura, Juarez Távora (1898-1975) e o ex-comandante do Exército do Leste e futuro Ministro da Guerra, general Góis Monteiro (1889-1956). A comitiva oficial foi acompanhada por uma comissão de 25 jornalistas de vários estados, que fizeram a cobertura da viagem.[5]
Da Bahia para Sergipe, o presidente e comitiva saíram de trem de Salvador às 16h, no dia 29 de agosto de 1933.[6] Eles chegaram no dia seguinte, às 15h30, na estação de Aracaju. Neste dia, fora decretado feriado estadual.[7]
Para as gazetas oficiais a visita era uma oportunidade ímpar do chefe do governo anotar e avaliar de perto o abandono da região pelos presidentes anteriores. Além de perscrutar os problemas socioeconômicos e administrativos do Norte, para viabilizar soluções às prementes necessidades.
Portanto, emanavam dos periódicos a ideia de que a vinda de Getúlio Vargas “às plagas nordestinas é o auspicioso início de uma nova era de prosperidade que vai surgir para as bandas setentrionais do Brasil, (...) que tanto contribuiu para a vitória integral da revolução outubrista [de 1930]”.[8] Esta era a cantilena impressa nas folhas que apoiavam o governo.
Antes da chegada do chefe da nação e sua comitiva, na manhã do dia 30 de agosto, três aviões de caça da Marinha (a “esquadrilha Petit”) fizeram acrobacias nos céus de Aracaju para um público “deslumbrado”. Após cerca de uma hora e meia de evoluções sobre a cidade, as aeronaves pousaram no aeródromo do Porto Dantas; zona norte da capital.[9]
Nesse mesmo dia, o trem do presidente encontrou, às 9h30 da manhã, com a comissão de recepção do governo estadual na estação ferroviária de Buquim. Mais tarde, na estação de Salgado, o intendente de Estância, Francisco Macedo, incorporou-se à comitiva. O trem presidencial parou também em Itaporanga e São Cristóvão, sempre com manifestações do povo e de autoridades.
Momentos antes de chegar na antiga capital de Sergipe, Getúlio Vargas trocou informações sobre a História de São Cristóvão com o professor Costafilho, representante da imprensa sergipana. No povoado Tebaida, o trem parou 50 minutos para que os visitantes se preparassem para a entrada “apoteótica” em Aracaju.[10]
Desde o bairro Aribé (atual Siqueira Campos) o povo já se “apinhava” para ver a passagem do trem do ditador. A multidão crescia na medida em que a locomotiva se aproximava da estação. A avenida Coelho e Campos e a praça Inácio Barbosa (atual área do mercado Thales Ferraz) estavam lotadas de populares. Na rua João Pessoa (atuais trechos da José do Prado Franco e Calçadão da João Pessoa) até o Palácio estavam postados o 28º B.C.; o Batalhão Policial; alunos do Atheneu Pedro II; da Escola Normal; do colégio Tobias Barreto; do Seminário Diocesano; da Escola de Artífices e outras escolas de Aracaju.[11] No palácio, os visitantes foram saudados com discurso do dr. Carvalho Neto (1889-1954), experiente jurista e político sergipano.
Neste mesmo dia 30, à tarde, Vargas visitou o modelar Hospital de Cirurgia. O diretor dessa instituição, dr. Augusto César Leite (1886-1978), era deputado eleito à Constituinte pela União Republicana de Sergipe, e pediu ao presidente uma conferência. A visita àquela casa de saúde ganhou caráter político-partidário.[12]
A programação do segundo e último dia, 31 de agosto, iniciou-se com a inauguração da Associação Sergipana de Imprensa, sob a presidência do desembargador Edson de Oliveira Ribeiro (1897-1957).[13] A imprensa de todo o país sofria forte censura do poder discricionário do chefe de governo. Jornalistas pediam fim da censura e anistia aos que faziam oposição. O momento era oportuno devido à presença dos 25 jornalistas que cobriam a viagem e pela vinda de Américo Facó (1885-1953), representante da ABI (Associação Brasileira de Imprensa).[14]
Ainda no dia 31 de agosto, Vargas e os ministros fizeram visitas de inspeção. Elas se realizaram na Estação Experimental de Quissamã (São Cristóvão); nas obras de finalização da ponte de Pedra Branca, passando pelo centro de Laranjeiras; depois o presidente foi ao Canal de Santa Maria, que liga o Vaza-Barris ao Poxim; foi também à Casa da Criança (Jardim de Infância Augusto Maynard); ao prédio em construção dos Correios e Telégrafos; à fábrica de leite de coco “Serigy”, primeira e até então única no Brasil; e ao engenho Central, em Riachuelo.[15]
No Quissamã, o presidente Vargas visitou a fazenda e Estação Experimental de algodão e de cana de açúcar. As instalações da estação ainda estavam incompletas.[16] Mas o governo provisório anunciou a implantação de um Horto Florestal na Ibura; de um Campo Experimental para a cultura do coqueiro, na zona do Carro Quebrado; e de um Campo de Sementes de Cana, em Quissamã.[17] Vargas prometeu transformar Sergipe “num campo de experimentação agrícola”. [18]
Quanto à inspeção das obras do Canal de Santa Maria, os visitantes partiram da ponte do Imperador na lancha “Comandante Jair”, da capitania dos portos, até o local no extremo sul de Aracaju. Houve críticas na imprensa por considerar esta obra “desnecessária”, pois Sergipe tinha problemas mais prementes a resolver, como a reconstrução do açude Coité (ou açude ministro José Américo), no município de São Paulo (atual Frei Paulo-SE), cuja barragem ruiu após fortes chuvas devido à “má administração das obras” do governo de Augusto Maynard (1886-1957), conforme alardeava a oposição.[19]
Um jornalista sergipano lamentou a escassez de tempo da visita presidencial. Desse modo, os visitantes deixaram de visitar as obras do açude do Coité; a abertura da barra do Porto de Aracaju; o Atheneu Pedro II; o Superior Tribunal de Justiça do Estado; a Associação Comercial e a Fábrica de Tecidos Sergipe-Industrial.[20] Os dias 30 e 31 de agosto ficaram corridos na agenda dos ilustres visitantes.
Às 17 horas, do dia 31 de agosto de 1933, Vargas e comitiva embarcaram na estação de trem de Aracaju com destino à Propriá, parando em Rosário do Catete, “terra do interventor Augusto Maynard”, o qual elaborou discurso de despedida com enfático apoio à continuidade do chefe gaúcho na presidência do país. Por onde o vagão presidencial passava, as estações estavam “repletas de povo, escolas, senhoritas que, em verdadeiro delírio, atiravam flores sobre o comboio, aclamando o chefe do governo, ministros e interventor”, registrou um jornal aracajuano.[21]
O trem presidencial chegou atrasado, alta noite, em Propriá. Mesmo assim foram acolhidos na casa do coronel Agostinho Gonçalves. E depois a trinca de ministros foi a um baile no Tênis Club da cidade ribeirinha.[22] O presidente Vargas ficou a bordo do vapor Comendador Peixoto, que levaria a comitiva até Penedo no dia seguinte, para irem a Maceió de automóvel. Porém o vapor encalhou e foram a Penedo em “pequenas embarcações”, no dia 01 de setembro, chegando ao meio dia.[23]
Esta visita de Getúlio Vargas e comitiva lembra muito uma outra, realizada pelo Imperador Pedro II também às “províncias do Norte”, entre outubro de 1859 e fevereiro de 1860, cujo propósito era unificar o império frente às demandas de instituições e movimentos sociais contra a monarquia.
Tanto um como o outro governante conseguiram seus objetivos de maior permanência no poder supremo da nação. Mas, isto é fato, até para ser monocrático é preciso ter muita inteligência, sensibilidade e articulação. Atributos que faltam à maioria dos líderes políticos brasileiros em nossos tempos.
Notas:
[1] Em 15 de novembro de 1933 instalou-se, em sessão solene, no palácio Tiradentes, a Assembleia Nacional Constituinte. O chefe do governo procurava firmar suas alianças e garantir suas bases de apoio junto aos mineiros do PP e aos nortistas reunidos na União Cívica Nacional. Caberia à Assembleia, além da elaboração da nova Constituição e da eleição do primeiro presidente constitucional, o julgamento e a aprovação dos atos do governo revolucionário. Vargas foi eleito com folga em 17 de julho de 1934 presidente constitucional pela Assembleia Constituinte. O resultado eleitoral foi o seguinte: Getúlio Vargas (175 votos); Borges de Medeiros (59 votos); Góis Monteiro (04 votos); Protógenes Guimarães (02 votos); Raul Fernandes (01 voto); Artur Bernardes (01 voto); Afrânio de Melo Franco (01 voto); Oscar Weinschenck (01 voto); Paim Filho (01 voto); Levi Carneiro (01 voto). Ver Atlas Histórico do Brasil. Disponível em: https://atlas.fgv.br/verbete/5740. Acesso em: 23/12/2023.
[2] Diário Carioca. Rio de Janeiro, 30 de agosto de 1933, nº 1.555, p. 12; Diário Carioca. Rio de Janeiro, 31 de agosto de 1933, nº 1.556, p. 01. Diário Carioca. Rio de Janeiro, 01 de setembro de 1933, nº 1.557, p. 06 e 12. A República. Aracaju, 29 de agosto de 1933, nº 462, p. 01.
[3] O jornalista e político Adolpho Bergamini (1886-1945) - então redator do Diário Carioca e ativo membro da revolução de 1930 - criticou na imprensa a prática da República Velha que Getúlio Vargas adotou, ao buscar apoio de seus interventores estaduais para sua candidatura. Desse modo, ele imitava os antigos presidentes que buscavam apoio para seus substitutos; com o agravante de que os “delegados” de Vargas não foram eleitos como os governadores do velho regime, que ele combateu em outubro de 1930. Bergamini também criticou os gastos financeiros com a viagem ao Norte, num momento em que os cofres públicos estavam “exauridos e anemiados (sic)”. Diário Carioca. Rio de Janeiro, 03 de setembro de 1933, nº 1.559, p. 06.
[4] Diário de Notícias. Rio de janeiro, 27 de agosto de 1933, nº 2.053, p. 03. O jornal Correio da Manhã calculou “em cerca de 100 mil pessoas” a multidão que ouviu, na Esplanada do Castelo (RJ), o discurso da plataforma do candidato pela Aliança Liberal à presidência da República, Getúlio Vargas, em campanha no dia 02 de janeiro de 1930. Correio da Manhã. Rio de Janeiro, 03 de janeiro de 1930, nº 10.742, p. 01-03.
[5] Revista da Semana. Rio de Janeiro, 14 de outubro de 1933, nº 44. p. 27.
[6] O trem especial do presidente passou e parou em Camaçari; Dias d’Ávila; Mata de São João; Pitanguá; Pojuca; São Tiago; Catu e Alagoinhas, sempre com “vibrantes manifestações populares”, até entrar em território sergipano por Tomar do Geru. A viagem durou 24 horas até Aracaju, por conta das paradas e descidas em algumas estações. Correio da Manhã. Rio de Janeiro, 31 de agosto de 1933, nº 11.886, p. 01 e 03.
[7] A antiga estação de Aracaju se localizava próximo ao mercado Antônio Franco, construído em 1926, no largo onde hoje é a praça Hilton Lopes, ou praça do Forró Caju.
[8] Diário da Tarde. Aracaju, 30 de agosto de 1933, nº 101, p, 01.
[9] A “esquadrilha Petit”, que acompanhou Vargas e comitiva em toda excursão pelo Norte-Nordeste, era composta pelo comandante Djalma Petit, e os capitães-tenentes Lauro Oriano Menescal e José Kahl Filho. O capitão de corveta e aviador naval Djalma Fontes Cordovil Petit (1899-1934) faleceu em 22 de abril de 1934, meses após a visita de Vargas ao Nordeste, num trágico acidente, ao cometer um erro fatal numa acrobacia aérea no Campo de Marte-SP, colidindo com a aeronave no solo, durante o 1° Congresso Brasileiro de Aeronáutica. Correio da Manhã. Rio de Janeiro, 24 de abril de 1934, nº 12.087. p. 01 e 03.
[10] A comissão de recepção saiu às 04 horas da manhã para encontrar o trem do presidente Vargas em Buquim. Essa comissão era composta por Augusto Maynard (interventor federal em Sergipe); dr. Rodrigues Dória; comandante Noronha de Carvalho; capitão Afonso Carvalho (interventor federal de Alagoas) que chegara no trem de Penedo no dia 29/08; dr. Costafilho; dr. Nobre de Lacerda; dr. Eufrosino Morais; capitão Soarino Melo; dr. Adrião Caminha; dr. Otaviano Cardoso; coronel Afonso Gomes; e o jornalista Antônio Correia. Diário da Tarde. Aracaju, 31 de agosto de 1933, nº 102. p. 01. O general Góis Monteiro pediu ao interventor, major Augusto Maynard, que mandasse celebrar uma missa na matriz da capital em memória do 1º aniversário de morte do irmão do general, capitão Cícero de Góis Monteiro, “que tombou em combate na revolução de São Paulo”. A Noite. Rio de Janeiro, 29 de agosto de 1933, nº 7.818. p. 01.
[11] Após descerem do trem, os visitantes saíram em cortejo da estação até o palácio de governo: Vargas e Augusto Maynard foram numa Limousine, acompanhados por seis automóveis da comitiva, compactados pela multidão em todo o trajeto. Diário da Tarde. Aracaju, 31 de agosto de 1933, nº 102. p. 01.
[12] Sobre a visita ao Hospital de Cirurgia e à saudação a Vargas com banquete oficial no Palácio, ver: O Estado de Sergipe. Aracaju, 31 de agosto de 1933, nº 147, p. 01-06.
[13] Edson Oliveira Ribeiro, natural de Laranjeiras/SE, nasceu em 21 de agosto de 1897. Graduou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Bahia em 1918. Iniciou a carreira na magistratura quando foi nomeado desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe em 1931. Faleceu em 04 de janeiro de 1957. Disponível em: https://www.tjse.jus.br/portal/arquivos/documentos/portal-memoria/. Acesso em: 03/01/2024.
[14] Américo Facó veio no lugar do emérito presidente da ABI, Herbert Moses (1884-1972), que enviou congratulações aos jornalistas “do Norte”. A gestão de Moses à frente da entidade de classe teve início no governo de Vargas, quando vigorava a censura. Apesar disso, Moses conseguiu do caudilho apoio à organização, que se consubstanciou na doação de valores para aquisição da sede da entidade, na criação das primeiras faculdades de jornalismo, bem como na defesa de jornalistas perseguidos, aproveitando-se de sua fácil interlocução com o regime. Disponível em: https://www.abi.org.br/. Acesso em: 01/01/2024. Ver também: O Estado de Sergipe. Aracaju, 31 de agosto de 1933, nº 147, p. 06.
[15] Ao regressar da visita às obras da ponte de Pedra Branca, o ministro José Américo de Almeida telegrafou de Laranjeiras para o intelectual laranjeirense João Ribeiro (1864-1934), que morava no Rio de Janeiro. O eminente polímata sergipano faleceria oito meses após a mensagem do ministro, em 13 de abril de 1934. A República. Aracaju, 29 de agosto de 1933, nº 462, p. 02. Já a “Casa da Criança” foi o primeiro Jardim de Infância em Sergipe, inaugurado em 1932. Sua organização pedagógica e feição arquitetônica seguem os princípios da Escola Nova; tendência pedagógica muito influente no Brasil a partir dos anos 1920. Em 1942, a instituição passou a ser denominada de Jardim de Infância Augusto Maynard.
[16] A Estação do Quissamã era dirigida pelo agrônomo Heitor Airlie Tavares. Ele trabalhou na Secção de Estatística e Experimentação Agrícola, que superintendia as Estações Experimentais de Algodão Mocó e Algodão Herbáceo existentes em Pernambuco, bem como cuidava do melhoramento das espécies vegetais cultivadas, nativas ou exóticas, através do “Inbreeding” ou cruzamento direto, e da introdução, adaptação e competição de novas variedades estrangeiras. MOURA, Romero Marinho de. Uma homenagem ao Instituto de Pesquisas Agronômicas (IPA). Anais da Academia Pernambucana de Ciência Agronômica. Recife, v. 2, p. 24-31, 2005, citação p. 29-30.
[17] O Estado de Sergipe. Aracaju, 31 de agosto de 1933, nº 147, p. 01.
[18] “O projeto de ocupar a área do Quissamã foi estabelecido a partir de 1922, durante o governo do presidente Maurício Graccho Cardoso, no contexto das suas preocupações com os problemas agrícolas de Sergipe e os impactos da atividade agrícola na economia local. Para dinamizar o setor, Graccho Cardoso criou o Banco Estadual de Sergipe e implantou centros experimentais de sementes selecionadas, com a finalidade de aperfeiçoar a produtividade e a qualidade do algodão em Sergipe.” Na área da Fazenda Quissamã funciona o Instituto Federal de Sergipe-Campus São Cristóvão, antiga Escola Agrotécnica Federal de São Cristóvão. Conf. NASCIMENTO, Jorge Carvalho do. A Colônia do Quissamã. Disponível em: https://jorge-educahist.blogspot.com/. Acesso em: 03/01/2024. O Estado de Sergipe. Aracaju, 30 de agosto de 1933, nº 146, p. 05. Ver também: Diário da Tarde. Aracaju, 05 de setembro de 1933, nº 106. p. 02
[19] Diário da Tarde. Aracaju, 05 de setembro de 1933, nº 106. p. 01. Diário da Tarde. Aracaju, 01 de setembro de 1933, nº 103. p. 01.
[20] O Estado de Sergipe. Aracaju, 03 de setembro de 1933, nº 150, p. 01.
[21] Correio da Manhã. Rio de Janeiro, 02 de setembro de 1933, nº 11.888, p. 01. Autoridades sergipanas se despediram dos visitantes. A comitiva de despedida era formada por: Interventor Augusto Maynard; Nicanor Nunes, secretário geral do estado; Rodrigues Dória, deputado à Constituinte Nacional; coronel Afonso Gomes, delegado fiscal; comandante Nelson Noronha, capitão dos portos; capitão Soarino Melo, comandante do 28º B.C. Cf. Diário da Tarde. Aracaju, 02 de setembro de 1933, nº 104. p. 01.
[22] A República. Aracaju, 02 de setembro de 1933, nº 466, p. 01.
[23] Getúlio Vargas ouviu até alta madrugada cantadores de viola alagoana no vapor Comendador Peixoto, que “encantaram o Chefe do Governo Provisório”. Diário da Tarde. Aracaju, 04 de setembro de 1933, nº 105-A. A Noite. Rio de Janeiro, 02 de setembro de 1933, nº 7.821, p. 01.





