André Sotero sugere que sua saída foi motivada por ingerência na Saúde
Política 16/06/2017 08h54 - Atualizado em 16/06/2017 09h12 |Por Will Rodriguez
“Fiquei enquanto tive condições de manter-me fiel aos princípios que norteiam minha vida”. Com essa declaração, o médico André Sotero justificou a sua saída da Secretaria da Saúde de Aracaju. Em nota, o cardiologista, que ocupava o cargo há cinco meses, sugere uma ingerência na pasta, o que teria motivado seu pedido de exoneração.
Segundo Sotero, diversas decisões estavam sendo tomadas na secretaria sem o seu conhecimento, a exemplo da retirada de gratificações e a mudança na forma de remuneração das horas extras, classificada por ele como desrespeitosa.
“Desde então os funcionários estão sobrecarregados, é a maior dificuldade para conseguir quem faça hora extra. Está um caos”, diz.
O ex-secretário também aponta uma intervenção do Departamento Administrativo e Financeiro (DAF), gerido por Mônica Passos, esposa do secretário Municipal da Fazenda, Jeferson Passos, para barrar a resolução de problemas na pasta.
“Vários postos estão sem dipirona, sem AAS, sem remédios para hipertensão e diabetes. Isto não é por falta de dinheiro. E o que é pior, descobri sozinho, nas minhas visitas. Meu DAF nunca me comunicou nada! Na verdade, quem assina como DAF não está nomeada como tal”, declarou.
A Prefeitura de Aracaju se comprometeu a enviar uma nota sobre o assunto, mas não se manifestou até a publicação desta notícia.


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