Fraudes contra a Energisa causam um prejuízo de R$ 300 mil em Sergipe | F5 News - Sergipe Atualizado

Crime
Fraudes contra a Energisa causam um prejuízo de R$ 300 mil em Sergipe
As irregularidades teriam ocorrido na rede da região metropolitana de Aracaju
Cotidiano | Por F5 News 16/10/2023 11h22 |


Fraudes contra a empresa Energisa, que resultaram em um prejuízo estimado em R$ 300 mil, foram identificadas pela Polícia Civil. As irregularidades teriam ocorrido na rede de distribuição de energia nas cidades de Aracaju, São Cristóvão, Barra dos Coqueiros e Nossa Senhora do Socorro.

Em coletiva nesta segunda-feira (16), a delegada Suirá Paim, informou que em abril deste ano o Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri) foi acionado pela Energisa, que comunicou a suspeita de fraude praticada contra a empresa.

“Nos foi relatado que, no ano de 2022, chamou a atenção o aumento exponencial dos pedidos de ressarcimento de danos em equipamentos ocasionados por intercorrências na distribuição de energia elétrica”, detalhou a delegada. 

A delegada Lauana Guedes explicou que apenas uma empresa com assinatura de dois técnicos era responsável pela emissão desses laudos. “No decorrer da investigação, ficou constatado que os laudos eram falsos e que os equipamentos, muitas vezes, precisavam de um mero reparo”, completou. 

Conforme Suirá Paim, os processos eram de indenização por perda total ou com valores muito elevados. “Foi verificado também que todos esses laudos foram emitidos pela mesma empresa e sempre eram assinados pelos mesmo técnicos”, evidenciou a delegada.

O Depatri ainda verificou que os danos foram causados intencionalmente. “Foi feita uma contraprova, e esses equipamentos foram analisados novamente. Em muitos deles, havia marcas de centelhas indicando que o dano foi causado intencionalmente. O cliente recebia esse equipamento embalado e era informado que deveria guardá-lo pois a Energia poderia solicitá-lo para análise”, relatou Suirá Paim.

Os clientes recebiam o laudo pronto que era entregue na Energisa com o pedido de ressarcimento. “Muitas vezes o pedido era negado pela empresa, e o cliente entrava em contato com os técnicos que informam todo o trâmite que o cliente deveria seguir para que a indenização fosse paga”, acrescentou a delegada.

“Quando o cliente recebia o pagamento da indenização, era solicitado que o cliente repassasse o valor para os técnicos que tinham confeccionado os laudos falsos, conforme verificado na apuração policial conduzida pelo Depatri”, detalhou o departamento. 

Suirá Paim informou que os clientes, muitas vezes, procuravam a empresa até mesmo na internet. “Há clientes que relataram o susto com o valor que foi depositado em sua conta. Um cliente teve R$ 25 mil depositados em sua conta. Ao questionar sobre o valor, a empresa de laudos solicitou R$ 19 mil, ficando com R$ 4 mil que era o valor real do equipamento”, descreveu a dinâmica do crime.  

Dois técnicos foram identificados e indiciados pela prática de estelionato, cujo inquérito policial já foi finalizado e remetido à Justiça.

Com informações da SSP/SE 
 

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